Com apoio da família, Feijão calibra o saque e carimba vaga na decisão do quali
São Paulo, 10 de fevereiro – O Brasil será representado por dois tenistas na fase final do qualifying para o Brasil Open. Depois da vitória de Guilherme Clezar na parte da manhã deste domingo (10), foi a vez de João Souza, o Feijão, avançar na chave e fazer a alegria da torcida que compareceu em bom número ao Ginásio Mauro Pinheiro. Entre os torcedores, mais de 20 pessoas entre familiares e amigos do tenista brasileiro, nascido em Mogi das Cruzes (SP). “Veio minha família inteira, uma energia muito boa que eles trazem”, disse Feijão.
Bem como na estreia, quando passou pelo alemão Dustin Brown, Feijão colocou em quadra, diante do adversário italiano Gianluca Naso, uma de suas principais armas: o serviço. Somente nesta segunda rodada do quali, o brasileiro serviu 21 aces na partida, uma marca que o deixou bastante satisfeito na vitória por 7/6 (5) 3/6 6/3.
“O saque sempre esteve entre os meus melhores golpes, mas tudo depende do dia. Hoje eu senti a quadra rápida e felizmente consegui tirar proveito. Além disso, venho trabalhando forte o meu serviço com o Pardal (Ricardo Acioly)”, explicou.
Simultaneamente ao jogo do brasileiro era realizada a partida entre o espanhol Javier Marti e Rogerio Dutra Silva, último representante nacional com chances de avançar à final do qualifying. Dutra Silva despediu-se do torneio com parciais de 7/5 7/6 (6). O duelo inédito entre Marti e Feijão decidirá nesta segunda-feira, às 12h, na quadra 1 do Ginásio Mauro Pinheiro, quem avançará para a chave principal do Brasil Open.
Assim como o Brasil, o Chile também possui dois jogadores com chances de começar a semana entre os 32 candidatos ao título do ATP brasileiro. Paul Capdeville desbancou em três sets (6/3 1/6 6/2) o argentino Guido Andreozzi, enquanto Jorge Aguilar também teve dificuldade para passar por Thiago Alves (6/2 6/7 (2) 6/4). O alemão Julian Reister, que joga com ranking protegido, foi o último tenista a classificar-se para a última rodada do quali depois de bater o russo Teymuraz Gabashvili.
Evolução na estrutura do Brasil Open
Com experiência de ter jogado os maiores torneios do circuito, Feijão elogiou a estrutura oferecida pelo Brasil Open aos tenistas. “Vejo que o torneio evoluiu bastante de um ano para cá. Nós jogadores temos todos os benefícios: transporte, alimentação, hospedagem em um excelente hotel e a quadra está bem nova. Não nos deixam faltar nada, está ótimo joga aqui em São Paulo”, analisou Feijão.
Programação – Qualifying (11 de fevereiro)
Quadra Central
12h00 – G. Clezar (BRA) vs. J. C. Campozano (ECU)
Quadra 1
12h00 – J. Marti (ESP) vs. J. Souza (BRA)
A seguir – J. Reister (ALE) vs. P. Capdeville (CHI)
Quadra 2
12h00 – M. Alund (ARG) vs. J. Aguilar (CHI)
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