Com torcida dividida, Nadal elimina Feijão e pega argentino nas quartas de final
São Paulo, 14 de fevereiro de 2013 – Como esperado, a torcida marcou presença e encheu as arquibancadas do Ginásio do Ibirapuera para ver a estreia do espanhol Rafael Nadal no Brasil Open 2013. Em quadra, João Souza teve apoio da torcida, jogou solto e conseguiu equilibrar a partida, mas o principal nome do torneio confirmou o favoritismo após 1h18, com parciais de 6/3 6/4.
Em seu segundo torneio após sete meses afastado do circuito por causa de uma lesão no joelho, Nadal falou sobre sua condição física após o jogo. "Hoje estive bem. Não estou perfeito, não sei quando vou estar 100%. Hoje estive com sensação aceitável, tenho confiança de que com os dias, semanas, vou recuperar tudo que falta".
Logo nos dois primeiros games, a torcida deu mostras de que queria ver um bom espetáculo e parecia vibrar mais com o brasileiro. Feijão entrou com uma postura agressiva, mas depois de quatro games precisou sacar em 0/40 e perdeu o serviço no terceiro break point. Sem ter o saque ameaçado em todo o set, Nadal fechou a primeira parcial em 31 minutos.
O segundo set seguiu equilibrado e Feijão teve seu único break point do jogo no quarto game, mas Nadal salvou com um bom saque. Mantendo a agressividade e buscando o controle dos pontos, o brasileiro seguiu firme no saque até o 4/4. Depois de alguns erros, Nadal criou três chances de quebra e aproveitou logo a primeira, confirmando o serviço em sequência para fechar o jogo.
"Não foi um jogo bonito de ser visto, foi uma partida normal. Me senti muito bem e consegui ficar focado o tempo inteiro", disse Nadal ao assumir que não conhecia o brasileiro. Seu próximo adversário será o argentino Carlos Berlocq, 78º do mundo, contra quem nunca jogou no circuito profissional. "Berlocq joga bem, tem muitos bons golpes e é um jogador completo".
Muito aplaudido pelo público, Feijão lamentou um “jogo decidido nos detalhes” contra o atual número 5 do mundo. “Escapei um pouquinho de cabeça (em dois games). Só tenho a agradecer por toda essa energia, pena que não deu hoje. Foi a maior experiência que já tive na minha carreira”, disse o tenista de 24 anos.
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