Diretor do Brasil Open faz balanço positivo da 14ª edição do torneio e já pensa em novas melhorias

São Paulo, 02 de março de 2014 – O Brasil Open 2014 chegou ao fim neste domingo e o diretor executivo do torneio apresentou à imprensa um balanço positivo do evento. Paulo Pereira destacou a evolução na construção das quadras de jogo, na refrigeração e na climatização dos ginásios, no atendimento ao público e aos jogadores, entre outras melhorias.



“Do ano passado para este ano acho que as mudanças mais importantes foram construir as quadras de uma maneira mais confiável, proporcionar ao jogador a certeza de que eles iriam jogar em quadras muito boas”, disse Pereira.



A construção do miniestádio coberto e climatizado, utilizado como Quadra 1 do torneio, também foi outro ponto positivo mencionado pelo diretor, assim como a climatização do Ginásio do Ibirapuera. “Quem esteve em vários lugares da área interna sabe o quanto melhorou. Nunca vai ser um ar condicionado e a gente sabia desde o começo. É um climatizador. Melhora a sensação térmica, mas não abaixa a temperatura”.



Ao avaliar o torneio como um todo, Pereira contou que a ATP já fez um relatório elogiando as melhorias apresentadas e acredita que isso pode fazer a diferença para a definição da data do torneio em 2015. O Brasil Open pode trocar de data com o ATP de Buenos Aires e assim acontecer duas semanas antes, no mês de fevereiro.



“A gente deu um passo muito grande para recuperar a credibilidade. Acho que o melhor passo que demos foi escolher as bolas certas, em uma decisão em que ouvimos a ATP sobre as melhores bolas para esse piso, em um torneio indoor. Procuramos melhorar a qualidade das refeições, passamos a dar transporte dos aeroportos até o hotel e vice-versa. Essa é uma coisa que sempre deixa os jogadores com uma má impressão, quando ele chega ao aeroporto e não tem ninguém pra recebê-lo e colocá-lo em um táxi ou em uma van”, explicou.



Pensando na próxima edição do Brasil Open, Pereira, que trabalhou por 32 anos na ATP (Associação dos Tenistas Profissionais), fala sobre intenção de construir mais uma quadra com sistema de refrigeração, ao lado da Quadra 1, para privilegiar não apenas os jogos, mas também a preparação dos tenistas.



“Uma terceira quadra é fundamental. Com duas quadras fica mais difícil, fica muito limitada a questão dos treinos. O Círculo (Militar) foi espetacular com a gente, as quadras estavam muito boas. Mas é sempre um transtorno ter as quadras de treino ‘fora’ de onde os jogos são disputados, mesmo que 99% dos jogadores tenham ido a pé (ao Círculo Militar) para aquecer ou treinar”.