Esporte feminino é extremamente prejudicado após falência de empresa de criptomoedas; Veja o prejuízo

Não é só nos granados do futebol masculino que os investimentos quanto a Criptomoedas e outros ativos digitais estão presentes. Recentemente, o futebol feminino também veio de uma levada de investimentos do ramo que planeja colocar a acategoria em um degrau acima.

No entanto, assim como qualquer outro mercado de ativo de risco, a queda de uma empresa pode significar uma reação em cadeia que derrubas outras marcas envolvidas, e foi o que aconteceu com um campeonato profissional de futebol feminino dos Estados Unidos, que está sem dinheiro para pagar suas atletas, após uma empresa de criptomoedas, que era patrocinadora do torneio, falir.

O Campeonato em questão é o NWSL (National Women’s Soccer League), o equivalebte a MLS se colocado em comparação ao futebol masculino.

Já a empresa que era parceira da NWSL, se tratava da Voyager, que se juntou ao time de patrocinadores da liga em dezembro de 2021, ao lado de grandes marcas como Nike, Twitch e MasterCard.

A novidade foi vista como um grande anúncio na comunidade, inclusive se mostrou promissora nos primeiros meses, tendo em vista que o principal foco desse acordo era de fazer que as atletas de um dos principais esportes do mundo, em uma das ligas mais fortes do mundo, pudessem começar a ser pagas em criptomoedas, além de outras ações envolvendo as craques na inclusão com a web3.

Como falência de empresa de Cripto afetou NWSL

Quando tudo parecia ir bem, o inverno cripto chegou em seu auge, fazendo com que várias empresas tivessem de forçar abruptamente sua parada de funcionamento.

A Voyager estava entre essas corretoras que chegaram a ter de travar saques de clientes nos últimos meses para segurar as pontas, enquanto passa por um momento delicado de conter despesas.

Automaticamente sem poder gerar recursos e muito menos pagar, a Voyager decretou falência e assim encerrou seu vínculo como apoiadora da NWSL.

De acordo com o jornal americano ‘Sportico’, as atletas prontamente foram comunicadas sobre a situação, e ficaram sabendo que não poderiam receber o dinheiro prometido.

Esse problema junto da liga, também afetou diversas brasileiras que atuam nos times do país norte-americano, como é o caso de um dos principais clubes vinculados a NWSL, o Orlando Pride, que tem em seu elenco ninguém mais ninguém menos que a rainha do futebol, Marta.

Apesar de todo imbróglio e a mídia negativa que o caso recebeu, Meghann Burke, CEO da NWSL, em entrevista à ESPN americana revelou que, “Não há riscos para o campeonato com o fim da Voyager como foi alegado pelo jornal ‘Sportico’, visto que não há bens presos na plataforma da Exchange/Corretora”, disse.

Com a queda de empresas parecidas nos últimos meses, é difícil de acordo com a mídia local de se esperar propostas de várias plataformas de criptomoedas no momento.

Com algumas cedendo a pressão das quedas no preço do Bitcoin e Ethereum, a expectativa é de que a Voyager seja substituída sim por outra marca, mas sem a certeza de se será por outra da web3.

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