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FINALISTAS EM 2014, DELBONIS E LORENZI CAEM NA ESTREIA
São Paulo, 10 de fevereiro de 2015
A 15ª edição do Brasil Open teve suas primeiras surpresas na abertura da rodada desta terça-feira. Federico Delbonis e Paolo Lorenzi, que decidiram o torneio em 2014, deram adeus logo na estreia.
Atual número 62 do mundo, Delbonis não consegui incomodar o saque de Facundo Bagnis no primeiro set. Depois de equilibrar o duelo e forçar o terceiro set, o defensor do título teve um único break point, no sexto game. Bagnis, que havia perdido na última rodada do qualifying e entrou na chave graças à desistência do espanhol Feliciano Lopez, manteve o serviço e na sequência aproveitou os erros de Delbonis para abrir vantagem e surpreender o compatriota, com parciais de 6/3 2/6 6/4, em 1h57.
“Por um lado é uma alegria muito grande e por outro tem um pouco de tristeza, porque Delbonis é o meu melhor amigo no circuito”, disse Bagnis. “Joguei muito bem e estou muito contente. Nem sempre se tem essa sorte dupla, de entrar como lucky loser e passar a primeira rodada”.
Nas oitavas de final, o canhoto mede forças contra o uruguaio Pablo Cuevas. “É um jogador de grande qualidade. Eu o admiro desde pequeno e hoje ele é um jogador consagrado e com muita experiência. Preciso estar bem técnica e fisicamente para poder ganhar”, analisou Bagnis.
Por causa do revés precoce, Delbonis pode até deixar o top 100 no início de março, quando os 250 pontos do título de 2014 serão descontados. “Hoje ele esteve melhor que eu. Ele sacou muito bem durante toda a partida, em nenhum momento me deu oportunidade para reverter a situação. Hoje me faltou confiança nos momentos decisivos”, lamentou Delbonis.
Por causa do revés precoce, Delbonis pode até deixar o top 100 no início de março, quando os 250 pontos do título de 2014 serão descontados. “Hoje ele esteve melhor que eu. Ele sacou muito bem durante toda a partida, em nenhum momento me deu oportunidade para reverter a situação. Hoje me faltou confiança nos momentos decisivos”, lamentou Delbonis.
Na Quadra 1, o italiano Paolo Lorenzi teve um bom início contra o argentino Diego Schwartzman e chegou a abrir 3/1. Porém, o atual vice-campeão não conseguiu manter o ritmo e foi superado pelo 66º da ATP, com parciais de 7/5 6/4.
Nas oitavas de final, Schwartzman terá novamente um italiano pela frente. O argentino de 22 anos faz duelo inédito contra Fabio Fognini, número 26 da ATP e cabeça de chave 3. “É um adversário diferente, muito sólido, forte, agressivo. Teve um bom começo de ano e já vinha bem desde a temporada passada”, analisou Schwartzman.
Juan Monaco cai para qualifier em quase 3 horas
País com mais representantes na chave principal, a Argentina teve o primeiro eliminado no torneio após batalha de 2h48. Juan Monaco chegou a abrir um set e uma quebra de vantagem, mas sofreu com os 19 aces do holandês Thiemo De Bakker e sofreu a virada, com parciais de 6/7(5) 7/6(4) 6/4.
“No final do primeiro set e no começo do segundo eu sofri um pouco com o físico, mas continuei indo para a definição das jogadas e acho que saquei de maneira inacreditável no terceiro set. Sair dessa situação também foi muito cansativo mentalmente”, comemorou o holandês, que já havia vencido três partidas no qualifying.
Ex-número 1 juvenil e atual 142º na ATP, De Bakker disputa o Brasil Open pela primeira vez. Seu adversário nas oitavas será o italiano Luca Vanni, que também precisou disputar o quali para entrar na chave principal. “Para uma segunda rodada é uma boa chave, mas deve ser um jogo duro. Primeiro preciso me recuperar e espero ter um dia de folga”.
Apesar de quatro derrotas em estreias na temporada, Monaco minimiza a fase ruim. “Foi uma partida de altíssimo nível, jogamos muito bem. No segundo set tive 3/1, mas infelizmente não pude sustentar essa vantagem, talvez por falta de confiança. Também me faltou concentração em momentos importantes e o deixei entrar no jogo. Ele foi se soltando e terminou muito bem. O que me deixa tranquilo é o nível que estou jogando. Falta ganhar”.
Apesar de quatro derrotas em estreias na temporada, Monaco minimiza a fase ruim. “Foi uma partida de altíssimo nível, jogamos muito bem. No segundo set tive 3/1, mas infelizmente não pude sustentar essa vantagem, talvez por falta de confiança. Também me faltou concentração em momentos importantes e o deixei entrar no jogo. Ele foi se soltando e terminou muito bem. O que me deixa tranquilo é o nível que estou jogando. Falta ganhar”.
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