Nalbandian supera as expectativas e alcança final inédita no Brasil Open 2013
São Paulo, 16 de janeiro – David Nalbandian chegou a São Paulo longe dos holofotes. Aos 31 anos, sem jogar um torneio de simples há 6 meses e quase fora do top 100, sua atual fase não lhe credenciava como favorito. No entanto, bastou uma semana jogando em alto nível – especialmente na empolgante vitória sobre o tricampeão Nicolas Almagro – para superar todas as expectativas, inclusive a do próprio tenista. “Se me dissessem na segunda-feira que eu chegaria na final, acharia muito estranho”.
Para um Ginásio do Ibirapuera com lotação máxima mais uma vez, o ex-top 3 do mundo conseguiu bater o italiano Simone Bolelli com parciais de 6/3 7/5, entrando para a história do Brasil Open como 4º argentino a disputar a decisão do ATP brasileiro, depois de Guillermo Coria (2002), Agustin Calleri (2004) e Guillermo Cañas (2007), este o único tenista portenho a entrar para a galeria dos campeões.
O primeiro finalista do Brasil Open 2013 diz que começar a partida sem oscilações, firme no saque e com quebra logo no segundo game da partida foram essenciais para dar o primeiro passo rumo à decisão, programada para este domingo às 13h, enquanto a final de duplas abrirá a programação a partir das 11h.
“Tive um início muito bom no primeiro set, consegui duas quebras rápidas. No segundo set, comecei atrás na parcial, baixei um pouco o nível, mas consegui devolver a quebra e me manter concentrado no meu jogo até o fim da partida”, disse o atual número 93 do mundo, que nesta semana também venceu o chileno Jorge Aguilar, o argentino Guido Pella e o espanhol Nicolas Almagro.

A respeito da preferência por enfrentar um lucky loser, como Martin Alund, ou o campeão da edição 2005, Rafael Nadal, Nalbandian comenta que ambos são rivais complicados de bater. “Não escolho adversário. Quem vencer a outra semifinal com certeza chegará em boas condições para disputar o título. Creio que terei de jogar o melhor possível e estar melhor preparado se eu quiser vencer Nadal ou Alund”, avaliou Nalbandian.