Dono da maior torcida do Brasil, o Flamengo é uma das equipes do futebol brasileiro que mais lucra com dinheiro oriundo de público nos estádios. Na atual temporada de 2022 inclusive, os cariocas são líderes no quesito média de público, que se aproxima dos 40 mil por jogo. Lotando o Maracanã todo jogo, um ponto importante teria virado pauta internamente no Mengão, a adoção de ingressos NFTs.
Visando engajar e facilitar ainda mais a vida do seu torcedor, de acordo com o ‘UOL’, a equipe de futebol estaria discutindo internamente o sistema de QR Code e NFT para o acesso às arquibancadas, coisa que na Europa e principalmente nos Estados Unidos, vem se tornando mais do que comum.
Ainda de acordo com informações levantadas pelo blog do UOL, o projeto de desenvolver esses ingressos NFTs seriam atrelados ao mecanismo de sócio torcedor, prevendo ainda mais a exclusividade e segurança da iniciativa, já que, tais “tickets” acabariam sendo limitados aos CPFs cadastrados.
O Flamengo já está envolvido com ações na web3 há algum tempo. Os cariocas ao lado Atlético Mineiro foram os precursores na introdução dos Fan Tokens no futebol brasileiro, que hoje, são quase que essenciais e estão presentes nos 20 times da Série A do Brasileirão.
Com o nome de MENGO, o ativo criado em parceria com a Socios.com, começou a ser negociado em novembro do ano passado, vendido inicialmente a 13 reais, o que fez com que em cerca de 48, tivessem sido vendidos mais de um milhão de reais da criptomoeda dos cariocas.
A maior alta do ativo foi de 24 reais, ainda em dezembro de 2021. Atualmente, devido a todo um colapso inesperado no mercado cripto e a desvalorização natural do Fan Token, o MENGO se encontra por 4,96 reais, de acordo com a plataforma de análise de mercado de Criptomoedas, CoinMarketCap.
Entenda o porquê da criação de ingressos NFT para o Flamengo
Além de todo o fator de novidade e revolução na forma de vender ingressos e entretenimento, a ideia de passar a distribuir ingressos NFT veio a partir de diversas reclamações por parte dos torcedores do time, que viram o aumento da ação de cambistas ilegais em torno dos estádios, vendendo ingressos ilegais sendo em boa parte, golpes.
Os ingressos em forma de token não fungível (NFT) viriam para acabar com tal problema, já que com um sistema que faz aquele ativo ser único, a partir de um selo de criptografia, acabaria a confusão na hora de distinguir um ingresso válido de um falso.
Apesar desse fator, a Polícia Militar do Rio de Janeiro estaria alegando que mesmo com o problema de verificação de ingressos e a alta quantidade de cambistas ilegais, bilhete físico segue sendo uma forma prática para o auxílio na segurança em torno do estádio, o que no entanto inclusive já Europa, alto patamar do futebol, se prova o contrário, com casos como o da final da Champions League, onde devido a ingressos ilegais ocorreu uma das cenas que escancarou a necessidade modernização no setor de ingressos, que vem sido debatido até para a Copa do Mundo de 2022 no Catar.